
Nesta quarta-feira (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dispensou mais 13 membros das Forças Armadas que atuavam no Gabinete de Segurança Institucional (GSI). As dispensas são referentes a falta de confiança do petista após a invasão promovida por bolsonaristas nas sedes dos Três Poderes.
De acordo com informações do jornal O Globo, cinco dos 13 militares dispensados ocupavam funções no Escritório de Representação no Rio de Janeiro; sete deles atuavam dentro da Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial; e um na Divisão Administrativa do GSI.
Nesta última terça-feira (18), o presidente petista também dispensou outros 56 militares que atuavam em diferentes áreas do GSI. 40 deles trabalhavam na Coordenação de Administração do Palácio da Alvorada. A dispensa ocorreu após a primeira-dama Janja expor as condições precárias deixadas pelo ex-capitão na residência oficial do presidente.
Após os atos terroristas promovidos por simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no dia 8 de janeiro, Lula acusou “gente das Forças Armadas” de ter sido conivente com a invasão do Planalto. Ele ainda destacou que não pode ficar “nenhum suspeito de ser bolsonarista raiz” no Palácio.
Já o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o GSI, responsável pela segurança dos prédios, será quase 100% renovado para “ter uma oxigenação”. “O GSI está sendo mudado”, disse.
“Quase 100% dele será renovado para ter uma oxigenação, para botar pessoas com maior treinamento, com maior capacidade de ação e de reação. Temos que garantir um padrão de treinamento que permita proteger os três Palácios, símbolos das três instituições do Brasil”.
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