
O presidente Lula (PT) ainda não teria “digerido” o vídeo publicado pela Marinha que questionou os “privilégios” que a carreira possui. De acordo com a coluna do Lauro Jardim, do Globo, o entorno do presidente tem a sensação de que as consequências do filmete, uma semana após ser exibido nas redes, ainda não terminaram.
A Marinha do Brasil publicou um vídeo em homenagem ao Dia do Marinheiro, celebrado em 13 de dezembro. Com 1 minuto e 16 segundos de duração, o material contrapõe o trabalho árduo e arriscado dos militares às atividades de lazer e descanso da população civil. O vídeo encerra com a mensagem de uma marinheira: “Privilégios? Vem para a Marinha”.
A peça publicitária retomou debates sobre os altos salários de militares brasileiros designados para o exterior. Em agosto, o capitão-de-mar-e-guerra Leonardo Taumaturgo Pavoni, irmão do diretor do Centro de Comunicação Social da Marinha (CCSM), recebeu o equivalente a R$ 216,3 mil líquidos em dólares, incluindo salário, verbas indenizatórias e gratificações.
A divulgação do vídeo ocorre em um momento de tensão entre o Ministério da Fazenda e as Forças Armadas devido às novas regras para a previdência dos militares, que incluem idade mínima de 55 anos para aposentadoria e restrições no recebimento de pensões. A produção da peça foi interpretada como uma resposta às mudanças, o que foi negado pela Marinha.
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