O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) e membros de movimentos sociais fizeram um minuto de silêncio por causa da morte de Genivaldo. O petista participa de um evento nesta sexta-feira (27) ao lado de ativistas.
Durante a reunião, todas as pessoas que estavam no palco se levantaram e seguraram cartazes com a palavra “Justiça por Genivaldo”.
Genivaldo, de 38 anos, sofria de esquizofrenia. Ele foi amarrado e asfixiado em uma “câmara de gás” feita por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em uma viatura. O fato ocorreu durante uma abordagem em uma rodovia de Umbaúba (SE), na última quarta-feira (26).
O caso repercutiu em todo o país. O MPF (Ministério Público Federal) abriu um procedimento para acompanhar os desdobramentos das investigações. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o laudo do IML (Instituto Médico Legal) apontou que a vítima sofreu insuficiência respiratória aguda provocada por asfixia mecânica.
Assinado pelo procurador Flávio Pereira da Costa Matias, coordenador do Controle Externo da Atividade Policial no MPF no estado, o documento dá para as polícias Civil, Federal e Rodoviária Federal, 48 horas para que cumpram com as solicitações feitas pelo órgão nesta manhã.
O MPF ainda informou, por nota, que pediu informações à Delegacia Civil de Umbaúba, além de ter pedido à Polícia Federal que instaure ou informe o número do inquérito que tenha sido instaurado para análise dos fatos. Foi solicitado também à PRF conhecimento sobre o processo administrativo instaurado para possibilitar a apuração da abordagem policial.
O evento
Os movimentos populares estão na Casa de Portugal, na Liberdade, em São Paulo, para conversar com Lula. Os grupos apresentam diversas propostas ao pré-candidato para que problemas como fome e desemprego sejam solucionados no Brasil.
As lideranças dos movimentos possuem a certeza que o petista é o pré-candidato que vai realizar “uma mudança de rumos”. Isto porque seu programa de governo tem muitos pontos que fazem parte das lutas sindicais e populares.
Os grupos são favoráveis as ideias que reduzem as desigualdades sociais e econômicas que milhões de brasileiros estão passando atualmente. Uma forma de diminuir isso é a realização da reforma tributária progressiva, taxação de grandes fortunas, além da criação de um programa permanente de renda básica.