O Planalto reservou a última sexta-feira de setembro, dia 29, para a cirurgia que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fará para colocar uma prótese no quadril. O procedimento, considerado de baixo risco, será feito para aliviar as dores que o petista sente em decorrência de uma artrose.
A cirurgia ocorrerá em Brasília e ficará sob a responsabilidade da equipe do Hospital Sírio-Libanês de São Paulo, que já acompanha o caso. Segundo apurou o UOL, depois da operação na unidade da capital federal o mandatário ficará em repouso no Palácio da Alvorada.
A data foi escolhida porque Lula tem uma agenda cheia de compromissos internacionais e, apesar dele precisar de descanso por pelo menos uma semana, se espera que a cirurgia impacte a agenda o mínimo possível. No dia, ele terá acabado de voltar da Assembleia-Geral da ONU, em Nova York.
Faz meses que o petista, de 77 anos, reclama de dores na “cabeça do fêmur”. No mês passado, ele fez uma infiltração no quadril no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, mas voltou a se queixar de dores apenas 12 horas depois.
“É uma cirurgia convencional para a colocação de uma prótese no quadril. Os pacientes submetidos a este procedimento têm a volta ao normal da mobilidade. A recuperação é rápida. Há fisioterapia e pós-operatório e todo um protocolo, mas em poucos dias o presidente poderá estar no Planalto, podendo despachar do Alvorada normalmente”, explicou Roberto Kalil Filho, médico do presidente, no UOL News em julho.
Na mesma época, Lula falou sobre o assunto em uma live: “Ninguém consegue trabalhar com dor o dia inteiro. Então, eu sinto que às vezes estou com mau humor com meus companheiros, eu chego de manhã para trabalhar, quando eu coloco o pé no chão dói”.
A cirurgia foi adequada à agenda do chefe do governo por não ser um procedimento de emergência. Entre as próximas viagens marcadas, estão a reunião do G20 em Nova Déli, na Índia, de 7 a 10 de setembro, e a Cúpula do G77 em em Havana, Cuba, que acontecerá em 15 e 16 de setembro.