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O novo levantamento da pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (31) mostra que a vantagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) não apresentou mudanças significativas mesmo uma semana após o pagamento da primeira parcela do novo Auxílio Brasil, no valor de R$ 600.
O levantamento perguntou sobre a mudança no benefício. Uma delas, é “sabendo do Auxílio Brasil, as chances de votar em Bolsonaro crescem, diminuem ou não mudam?” Os indiferentes lideram, com 41%, ante 44% da pesquisa anterior.
Para 35% as chances diminuem – o número anterior era de 28%. Para quem acredita que as chances aumentam, o número oscilou dois pontos porcentuais para baixo e agora atinge 22%. Entre os entrevistados, 3% não sabem ou não responderam.
A opinião dos entrevistados sobre o benefício, uma das principais bandeiras da campanha de Bolsonaro, mostra, em geral, índices desfavoráveis ao presidente em comparação com a pesquisa anterior, do dia 17 de agosto. Entre quem recebe o Auxílio Brasil, 57% dizem que a capacidade de pagar as contas nos últimos três meses piorou.
O índice é seis pontos maior, em comparação com o número anterior, ainda que o aumento no benefício já tenha sido recebido. Se 82% dizem que o preço da gasolina caiu na cidade em que vivem, 79% dizem que o mesmo não aconteceu para os alimentos.
A atual pesquisa é a primeira em que a porcentagem de pessoas que consideram Bolsonaro como principal responsável do Auxílio Brasil cai. A pesquisa Genial/Quaest entrevistou dois mil eleitores presencialmente entre os dias 25 e 28 de agosto. A margem de erro prevista é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos. O registro do levantamento na Justiça Eleitoral é BR-00585/2022.