Lula muda direção da PF de 18 estados e troca 26 superintendentes da PRF

Atualizado em 19 de janeiro de 2023 às 12:43
A Polícia Rodoviária Federal (PRF)
Foto: Reprodução

Na manhã desta quinta-feira (19), o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) promoveu alterações no comando da Polícia Federal, foram trocados 18 superintendentes regionais. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também teve mudanças e foram dispensados 26 superintendentes.

As mais novas mudanças foram publicadas em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), divulgado hoje, e são assinadas pelo ministro da Casa Civil, o ex-governador Rui Costa (PT).

Um dos novos nomeados na PF é o delegado Leandro Almada, que já investigou caso da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, agora, vai assumir a superintendência regional no Rio de Janeiro. Ele foi escolhido pelo novo diretor-geral, o delegado Andrei Rodrigues.

Em São Paulo, a maior superintendência do país, o escolhido foi o delegado Rogério Giampaolli, que já foi chefe do Comando de Operações Táticas (COT) e, atualmente, estava na chefia da PF em Sorocaba (SP). O delegado vai substituir Rodrigo Bartolamei, indicado na última gestão.

Já na PRF, o novo diretor-geral é o policial Antônio Fernando Souza Oliveira, que já tinha sido nomeado no dia 2 de janeiro. As mudanças nas superintendências só ocorreram agora.

No comando de Silvinei Vasques, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a PRF tornou-se alvo de ações no Ministério Público Federal (MPF) por suspeita de ser conivente e, até mesmo, favorecer manifestantes bolsonaristas durante atos golpistas realizados em rodovias federais. Agentes da PRF estavam barrando ônibus que levavam eleitores.

Para as novas indicações, a alteração das regras de nomeação foi publicada no Diário Oficial da União na quarta-feira (4). Os substitutos dos novos agentes já foram designados, mas ainda não tiveram os nomes divulgados. Outros integrantes próximos assumem as posições dos novos chefes.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, o ex-governador Flávio Dino (PSB), abaixou os requisitos necessários e, a partir de agora, o delegado precisa apenas ser da classe especial para ser indicado para uma diretoria. O mesmo critério passou a valer para a nomeação do corregedor do órgão.

De acordo com a portaria de 2018, só poderia ser diretor o delegado da classe especial, com mais de dez anos de exercício no cargo e com passagem por posto em comissão do “Grupo Direção e Assessoramento Superior —DAS 101.3 ou superior por, no mínimo, um ano”.

Veja a lista da PF:

  • Alagoas: Luciana Paiva Barbosa;
  • Amazonas: Umberto Ramos Rodrigues;
  • Goiás: Marcela Rodrigues de Siqueira Vicente;
  • Maranhão: Sandro Rogério Jansen Castro;
  • Mato Grosso: Ligia Neves Aziz Lucindo;
  • Mato Grosso do Sul: Agnaldo Mendonça Alves;
  • Minas Gerais: Tatiana Alves Torres.
  • Pará: José Roberto Feres;
  • Paraíba: Christiane Correa Machado;
  • Paraná: Rivaldo Venâncio;
  • Pernambuco: Antonio de Pádua Vieira Cavalcanti;
  • Rio de Janeiro: Leandro Almada da Costa;
  • Rio Grande do Norte: Larissa Freitas Carlos Perdigão;
  • Rondônia: Larissa Magalhães Nascimento;
  • Santa Catarina: Aletea Vega Marona Kunde;
  • São Paulo: Rogério Giampaoli;
  • Sergipe: Aline Marchesini Pinto;
  • Tocantins: Reginaldo Donizetti Gallan Batista.

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