Uma das apostas do plano em discussão na campanha do ex-presidente e pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é um crédito especial para diminuir o desmatamento ao mesmo tempo em que aumenta a área plantada e tenta melhorar a imagem do Brasil no exterior.
Essas linhas de crédito verdes, com juros mais baixos, servem para incentivar uma agricultura que converte pastagens degradadas em lavoura e captura carbono. Ela não envolve somente o meio ambiente, mas também parte do agronegócio que apoia a sua candidatura.
“A transição ecológica é um eixo estruturante de todas as nossas políticas”, disse à Reuters o coordenador do plano de governo petista, Aloizio Mercadante. “Podemos abrir linhas de crédito diferenciadas para incentivar a migração para uma agricultura que sequestra carbono”, completou.
A proposta ainda está em construção, mas a ideia-chave é que o agricultor que aderir a algumas das propostas de transição agrícola passa a ter direito a um crédito em melhores condições. Em outras palavras, , valor e juros que façam valer a pena a migração.
O programa petista em debate lembra objetivos do Plano ABC, lançado no final do segundo mandato de Lula.