Lula reduz rejeição, enquanto Bolsonaro e Tarcísio batem recorde negativo, diz Quaest

Atualizado em 21 de agosto de 2025 às 8:43
Lula, Jair Bolsonaro e Tarcísio de Freitas – Foto: Reprodução

A pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (21) mostra queda na rejeição ao presidente Lula (PT), que passou de 57% em maio para 51% em agosto. Já o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), viu sua rejeição crescer, subindo de 33% para 39%. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) registrou aumento de dois pontos e aparece agora como o mais rejeitado entre os pré-candidatos, com 57%.

O levantamento foi realizado entre os dias 13 e 17 de agosto, antes do indiciamento de Bolsonaro e de seu filho, Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Ao todo, foram ouvidas 12.150 pessoas em todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.

Entre os cenários avaliados, Lula aparece com 47% no índice “conhece e votaria”, contra 40% em maio, enquanto seu percentual de rejeição caiu para 51%. Bolsonaro manteve oscilação discreta, com 37% no índice positivo e 57% no de rejeição. Michelle Bolsonaro continua estável, com 31% de intenção de voto e 51% de rejeição.

Evolução do conhecimento, potencial de voto e rejeição de lideranças nacionais entre janeiro e agosto de 2025 – Foto: Quaest

No caso de Ciro Gomes (PDT), que entrou no levantamento, 28% disseram que votariam nele, 50% rejeitam e 22% afirmaram não conhecê-lo bem. Entre os nomes da direita, Eduardo Bolsonaro registrou queda no índice positivo, de 23% para 24%, e 57% de rejeição. Flávio Bolsonaro aparece com 22% de intenção de voto e 55% de rejeição.

Outros governadores testados também apresentaram dificuldades. Ratinho Júnior (PSD) foi de 23% para 21% no índice positivo, com rejeição de 33%. Romeu Zema (Novo) recuou de 18% para 13% entre os que votariam nele, e sua rejeição subiu para 33%. Já Ronaldo Caiado (União Brasil) manteve 13% de intenção de voto, mas viu a rejeição subir para 33%.

Eduardo Leite (PSD) também sofreu desgaste: caiu de 16% para 11% no índice positivo e subiu para 36% no de rejeição.