A posição do Brasil no mundo é observada internacionalmente. “Brasil: o presidente Lula repõe o Brasil no mapa depois dos anos Bolsonaro”, diz o Journal du Dimanche, principal hebdomadário da França.
“Ao escolher voar este domingo para Buenos Aires a fim de encontrar o chefe de Estado argentino, Alberto Fernández, Lula quis respeitar a tradição que estabelece a primeira visita do presidente brasileiro ao seu grande vizinho”.
“Mas não apenas. O líder peronista é um amigo e fiel aliado, o que não será à toa para selar o retorno do Brasil na cena internacional, abalado por quatro anos de populismo e uma tentativa de golpe de Estado há quinze dias”, analisa.
“O líder do Partido dos Trabalhadores vai aproveitar seu deslocamento para participar da Cúpula da Comunidade lde Estados Latino-Americanos (Celac), que ele co-fundou. Ele encontrará outros de seus homólogos, majoritariamente de esquerda como ele, antes de partir para o Uruguai”.
“A segunda etapa da ‘normalização’ está prevista em Brasília para o dia 30 de janeiro, onde ele receberá a visita do premiê alemão, Olaf Scholz, primeiro dirigente europeu a encontrá-lo. Depois Lula irá a Washington para um encontro com o presidente Joe Biden”.
“‘Tudo mundo quer falar com o Brasil’ se felicitou esta semana o chefe de Estado. Inclusive, os líderes de regimes não democráticos como o cubano Miguel Díaz-Canel e o venezuelano Nicolás Maduro, com quem o operário metalúrgico deverá conversar terça-feira na Argentina”.
A atuação internacional brasileira também chamou a atenção do Expresso, um dos principais hebdomadários portugueses. Diante do desafio da inflação no Brasil, o jornal destaca a participação de Haddad e Marina no Fórum de Davos.
“Lula quer aumentar teto da inflação para não ‘arrochar’ a economia. À conquista de investimento, Marina Silva e Fernando Haddad, desdobram-se em contatos intervenções no Fórum de Davos, uma das mais importantes cimeiras da economia mundial”.