Lula tem mais chance de manter o Auxílio Brasil em R$ 600 para 53% dos eleitores, diz Datafolha

Atualizado em 11 de setembro de 2022 às 8:05
Ex-presidente Lula (PT).
Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo

Segundo pesquisa Datafolha realizada entre os beneficiários do Auxílio-Brasil, o ex-presidente Lula (PT) é o candidato com mais chances de manter o valor do benefício em R$ 600 no ano que vem.

De acordo com 53% dos entrevistados, o valor atual tem mais possibilidades de ser mantido com a eleição de Lula. Já o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi citado por apenas 37% como o presidenciável mais disposto a continuar efetuando o pagamento neste valor.

Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) aparecem com 1% cada. Os outros concorrentes ao Planalto, somados, atingiram 1%.

Quando considerados todos os entrevistados pelo Datafolha, beneficiários ou não do Auxílio Brasil, 45% acredita que Lula é o candidato com mais chance de manter o Auxílio de R$ 600 no próximo ano, enquanto Bolsonaro surge com 40%. Ciro Gomes aparece com 2% e Simone Tebet com 1%. Outros candidatos, somados, dão 1%.

Nenhum dos concorrentes permitirá que o programa seja continuado com o adicional de R$ 200 por família para 4% dos entrevistados; 7% não opinaram.

O instituto Datafolha realizou 2.676 entrevistas presenciais em 191 municípios, com eleitores de 16 anos ou mais de todas as regiões do país, entre quinta (8) e sexta-feira (9).

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi contratada pela Folha e TV Globo e registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-07422/2022.

O Auxílio Brasil de R$ 600 tem sido uma das principais apostas do governo Bolsonaro para reeleição, e começou a ser pago em agosto. O acréscimo de R$ 200, sobre o valor de R$ 400, porém, tem validade somente até dezembro deste ano.
No Orçamento de 2023, há somente a previsão para a correção pela inflação do valor anterior ao acréscimo. O atual governo considera que o benefício será de R$ 405 por família ano que vem.

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