Publicado originalmente no perfil da autora no Facebook
POR CAROL PRONER, jurista
Vencendo mais uma etapa na indicação ao Prêmio Nobel da Paz 2019, Lula teve sua candidatura oficializada em 31 de janeiro, com o término do prazo para indicações junto ao Comitê Norueguês.
Além da imensa lista de apoios espontâneos – mais de meio milhão de assinaturas – a proposição, iniciativa do ativista, escritor e arquiteto argentino, Adolfo Pérez Esquivel, já conta com o apoio de, ao menos, três vencedores do prêmio em anos anteriores.
Muitos intelectuais e defensores de direitos humanos em todo o mundo comprometeram apoio à campanha, enfatizando, como razões para o reconhecimento, a drástica redução da pobreza no Brasil, o combate à fome e política de relações exteriores do governo Lula (especialmente a intermediação feita pelo Brasil no conflito Estados Unidos e Irã).
Como pudemos conhecer, recentemente o tradicional jornal francês l’Humanité aderiu à campanha e reproduziu uma imagem do ex-presidente na capa, com a mensagem “O Nobel da Paz para Lula!”.
Na próxima fase, as propostas enviadas ao Comitê serão analisadas por uma comissão especial, composta por cinco acadêmicos e que definirão uma lista final de cinco nomes – short list – a ser conhecida em março.
O nome do vencedor será revelado na primeira semana de outubro.
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