Lula: ‘Vamos trazer de volta a geração de empregos’

Atualizado em 1 de maio de 2023 às 15:25
Lula durante ato unificado das centrais sindicais no vale do Anhangabaú (SP). (Foto: Ricardo Stuckert)

Nesta segunda (1), Dia do Trabalho, o presidente Lula lembrou de medidas recém-anunciadas por seu governo e afirmou: “Vamos trazer de volta a geração de empregos”. A declaração ocorreu durante ato unificado das centrais sindicais, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo.

“Vocês viram que eu já fui para os Estados Unidos, a China, a Argentina, ao Uruguai e vou à Inglaterra agora. Estamos convidando empresários estrangeiros para fazer investimentos no Brasil, estamos mostrando para eles os grandes projetos que nós vamos apresentar no terceiro PAC. Vai ser o maior projeto de infraestrutura deste país, a gente, então, vai voltar a gerar empregos. O que transforma o trabalhador em uma pessoa mais que honrada é ele ou a mulher trabalhar e no fim do mês levar comida para casa com o suor do seu trabalho”, afirmou o presidente.

Ele citou diversas medidas de sua gestão, como o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda, e afirmou: “Vocês me deram quatro anos e eu só tenho quatro meses de mandato”.

Lula também prometeu regulamentação a trabalhadores de aplicativo, dizendo que eles poderão continuar como autônomos, mas haverá uma forma de garantir proteção previdenciária. “Muitas vezes o cara não quer assinar a carteira, não tem problema. Mas o que nós queremos é que a pessoa que trabalha com aplicativo tenha compromisso de seguridade social, porque se ele ficar doente tem que ter cobertura”, prosseguiu.

Sobre o salário mínimo, o presidente reafirmou o valor de R$ 1.320 e disse que o aumento ajuda na economia de todo o país.

“O trabalhador receberá a inflação além do crescimento do PIB. Quando o salário mínimo aumenta, ganha o cidadão do comércio, que vende cachorro-quente, que vende comida. Ele comprando mais, o comércio gera emprego, a indústria gera emprego e a roda gigante da economia começa a girar e todo mundo começa a ganhar neste país, até os mais ricos”, aponta.

Apesar de ter anunciado recentemente que o limite de isenção do Imposto de Renda será de R$ 2.640, ele diz que a meta até o fim de sua gestão é elevar o valor para R$ 5 mil. A tabela com as faixas dos novos valores de descontos foi publicada no domingo (30), por meio de medida provisória.

“Estamos mudando a faixa de isenção do imposto de renda que, há oito anos estava congelada em R$ 1.903. A partir de agora, o valor até R$ 2.640 por mês não pagará mais nem um centavo de Imposto de Renda. E, até o final do meu mandato, a isenção valerá para até R$ 5.000 por mês”, concluiu.

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