O cantor e compositor Lulu Santos sugeriu na noite dessa terça-feira (27) que o novo governo Lula tenha uma secretaria especial para cuidar dos direitos LGBTQIA+. A secretaria, no entanto, já está prevista na futura estrutura do Ministério dos Direitos Humanos, pasta que será representada pelo filósofo e professor Silvio Almeida.
A proposta foi feita pelo cantor na semifinal do reality show da Rede Globo The Voice Brasil, após a apresentação da cantora Makem. “Eu queria lembrar ao novo ministro da Justiça que nosso país segue sendo o que mais mata pessoas LGBTQIA+. E que talvez nesse novo Ministério da Justiça coubesse uma secretaria para cuidar desse assunto”, afirmou o cantor. Lulu Santos teve resposta no Twitter de dois futuros ministros – primeiro respondeu Flávio Dino, da Justiça, e depois Silvio Almeida.
“Concordo com a proposta de @LuluSantos, apresentada no The Voice. Vou dialogar com o ministro dos Direitos Humanos, @silviolual, a fim de que façamos um trabalho conjunto”, escreveu Flávio Dino.
Concordo com a proposta de @LuluSantos, apresentada no The Voice. Vou dialogar com o ministro dos Direitos Humanos, @silviolual, a fim de que façamos um trabalho conjunto.
— Flávio Dino ?? (@FlavioDino) December 28, 2022
“A secretaria LGBTQIA+ já está criada e consta no novo organograma do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, querido @LuluSantos. Eu e o Ministro @FlavioDino estamos absolutamente compromissados com a preservação da vida e da dignidade das pessoas LGBTQIA+”, disse Almeida.
A secretaria LGBTQIA+ já está criada e consta no novo organograma do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, querido @LuluSantos
Eu e o Ministro @FlavioDino estamos absolutamente compromissados com a preservação da vida e da dignidade das pessoas LGBTQIA+ ✊??️?— Silvio Almeida (@silviolual) December 28, 2022
Marco histórico nos governos Lula e Dilma
Os governos Lula (2002-10) e Dilma Rousseff (2010-16) construíram marco histórico ao inaugurar a execução de políticas públicas LGBTI+ no âmbito do Ministério dos Direitos Humanos.
Ao longo das gestões, foi criado o Programa Brasil Sem Homofobia, A Coordenação de Políticas LGBT, o Conselho Nacional LGBT e a realização de três conferências nacionais LGBTI.
Texto publicado originalmente no Rede Brasil Atual