Maduro convida senador bolsonarista para acompanhar eleições na Venezuela

Atualizado em 23 de julho de 2024 às 16:23
Jair Bolsonaro e o senador Chico Rodrigues. Foto: reprodução

O senador Chico Rodrigues (PSB-RR), ex-vice-líder do governo Bolsonaro no Senado, aceitou o convite do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSVU) para acompanhar as eleições na Venezuela em 28 de julho. O convite, assinado pelo vice-presidente de assuntos internacionais do Partido Social Unido da Venezuela (PSUV), Rander Peña, foi enviado a Rodrigues na terça-feira passada (16).

Rodrigues, que atualmente preside o Grupo Parlamentar Brasil – Venezuela do Senado, informou à mesa que aceitou o convite e viajará entre os dias 26 e 29 de julho. Peña destacou a importância transcendente do pleito para a “Revolução Bolivariana” e descreveu Maduro como o “candidato da esperança e dignidade”.

“Nesta eleição, o presidente Nicolás Maduro Moros é o candidato da esperança e da dignidade da Pátria de Bolívar e Chávez, com quem garantimos a estabilidade e felicidade no futuro, o fortalecimento da unidade latino-americana e a construção de um mundo mais humano e multipolar. Neste sentido, estendemos nosso convite para que o senhor acompanhe nosso povo durante o desenvolvimento do referido evento eleitoral”, afirmou Peña no convite.

Rander Peña, vice-presidente de assuntos internacionais do PSUV. Foto: reprodução

Até o momento, Rodrigues é o único senador brasileiro que comunicou oficialmente sua viagem para acompanhar as eleições venezuelanas. O governo brasileiro também enviará observadores, incluindo o assessor para assuntos internacionais da Presidência, Celso Amorim. Além disso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) enviará representantes para monitorar o pleito.

O Partido dos Trabalhadores (PT) também estará presente na Venezuela, representado pelo ex-deputado José Geraldo Silva (PT-BA) e Monica Valente, ex-secretária de Relações Internacionais do partido.

A participação de Rodrigues e outros observadores internacionais é vista como um esforço para garantir a transparência e a credibilidade das eleições venezuelanas. A comunidade internacional tem expressado preocupações sobre a lisura do processo eleitoral, especialmente após compromissos formais firmados em outubro de 2023.

Nos últimos dias, Maduro afirmou que haveria “um banho de sangue” caso ele perdesse as eleições na Venezuela. Em resposta, o presidente do Brasil, Lula (PT), disse em entrevista à Reuters que ficou “assustado com a declaração”.

“Quem perde as eleições toma um banho de voto. O Maduro tem que aprender, quando você ganha, você fica; quando você perde, você vai embora”, disse o presidente brasileiro, segundo a Reuters.

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