Quase 68 mil pessoas anularam voto no primeiro turno da eleição para a Prefeitura de São Paulo por votar nos partidos do presidente Lula, o PT, e do ex-presidente Jair Bolsonaro, o PL. Eles são padrinhos políticos de Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB), respectivamente.
O número mais alto, o 13 do PT, foi registrado nas urnas por 48.131 eleitores na capital paulista no último domingo (6), segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Outros 18.899 votaram no 22, do PL de Bolsonaro, e 756 digitaram 17, número do PSL, antigo partido do ex-presidente. Os números errados totalizaram 67.786 votos nulos.
Com os quase 50 mil votos que foram anulados por votos no PT, Boulos teria ultrapassado Nunes e liderado o primeiro turno. O prefeito teve 1.801.139 votos contra 1.776.127 do psolista, uma diferença de 25.012.
Se os votos fossem digitados corretamente, Nunes não conseguiria ultrapassar Boulos no primeiro turno, já que foram 18.899 votos para o PL.
Em entrevista à rádio O Povo CBN, de Fortaleza (CE), nesta sexta (11), o presidente afirmou que gravou um vídeo para a campanha de Boulos dizendo o seguinte: “Quem está habituado a votar no 13 vai votar agora no 50 na cidade de São Paulo”.
O mandatário avalia que “é muito difícil convencer um petista que estava acostumado a votar em 13 desde 1980 a votar 50”. Ele deve estar mais presente na campanha de segundo turno do candidato psolista em São Paulo.
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