A Polícia Civil de São Paulo prendeu um homem suspeito de participar do incêndio da estátua de Borba Gato, em Santo Amaro, na zona sul.
O caso ocorreu na tarde deste sábado (24). O preso foi apontado como o motorista que dirigiu o veículo que levou os manifestantes e os pneus queimados.
As autoridades estão comemorando o feito como se fosse algo resolvido em tempo recorde, fruto da “inteligência”.
Na verdade, o grupo Revolução Periférica, que reivindida a autoria, adulterou a placa do caminhão, mas não ocultou o número do telefone na lateral.
É questão de tempo até chegar nos demais responsáveis através dos métodos conhecidos de “persuasão”: porrada.
Num vídeo, postado nas rede sociais no dia 14 de julho, um dos integrantes afirma que Borba Gato contribuiu ativamente para o genocídio da população indígena.
Há crime de dano contra o bem público praticado por meio de materiais inflamáveis e a pena estipulada pelo Código Penal é de seis meses a três anos de detenção, além de multa.
Em 2016, o monumento recebeu um banho de tinta. Desta vez, o pedestal ficou levemente chamuscado. Não há danos estruturais e o revestimento está intacto. Uma demão de tinta resolve.
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