Marçal é desmentido por Trump após inventar carta em debate

Atualizado em 26 de setembro de 2024 às 15:35
Pablo Marçal (PRTB), ex-coach e candidato em São Paulo. Foto: reprodução

O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato à voltar ao poder pelo Partido Republicano, Donald Trump, negou nesta semana que tenha enviado uma carta ao candidato à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB), após o episódio em que o ex-coach foi atingido por uma cadeirada durante um debate na TV Cultura.

A alegação do influenciador de extrema-direita foi feita durante um debate no programa Flow, na última segunda-feira (23), quando ele afirmou ter recebido uma mensagem de solidariedade do estadunidense.

“O Trump, que é um cara que sofreu também um atentado agora. Cada um na sua escala: o presidente dos Estados Unidos é a bala de fuzil, o Bolsonaro é a faca, e a prefeitura de São Paulo, que é mais baixo um pouquinho, é cadeirada”, declarou Marçal durante o debate, fazendo uma comparação entre as agressões sofridas por ele, o ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro (PL) e Donald Trump.

Donald Trump após ser atingido por estilhaços de tiro nos EUA. Foto: reprodução

Marçal afirmou ainda que teria respondido à suposta carta de Trump, dizendo: “A resposta foi: ‘muito obrigado pela preocupação. E a gente vai mudar o mundo. Você do lado aí dos Estados Unidos, e a gente, no Brasil, através de São Paulo'”.

Porém, em resposta ao Metrópoles, o porta-voz e conselheiro sênior da campanha do republicano desmentiu a afirmação de Marçal. “O presidente Trump não enviou nenhuma carta do tipo”, afirmou o porta-voz, negando que qualquer contato oficial tenha sido feito entre o ex-presidente estadunidense e o candidato brasileiro.

A tentativa de Marçal de se aproximar politicamente de Trump gerou polêmica e acabou sendo vista como uma estratégia de marketing eleitoral.

O ex-coach, que foi agredido com uma cadeirada pelo candidato José Luiz Datena (PSDB) durante o debate, tentou utilizar o episódio para se associar à imagem de figuras políticas de destaque que também sofreram atentados, como Bolsonaro, que foi esfaqueado durante a campanha presidencial de 2018, e Trump, que enfrentou um ataque a tiros em um comício em 2024.

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