O candidato à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) já conseguiu atrair mais de 2 milhões de seguidores para suas “contas reservas” nas redes sociais, após a Justiça Eleitoral determinar a suspensão de seus perfis oficiais no último sábado (24). A decisão, de caráter liminar, foi resultado de uma ação movida pelo PSB, partido da deputada federal Tabata Amaral.
O PSB e o Ministério Público Eleitoral acusam Marçal de abuso de poder econômico, citando práticas como a promessa de ganhos financeiros a apoiadores, conforme revelado por uma reportagem do jornal ‘O GLOBO’ em junho. A suspensão abrange plataformas como Instagram, TikTok, YouTube, X (antigo Twitter) e Discord. No entanto, algumas dessas empresas ainda aguardam notificação oficial para implementar a ordem judicial.
Em resposta à suspensão, o coach recorreu da decisão e orientou seus seguidores a migrarem para as novas contas, garantindo que sua presença digital, uma das principais ferramentas de sua campanha, permaneça ativa. Ele destaca que essa estratégia é crucial, pois estará fora do horário eleitoral gratuito na TV e no rádio.
Durante uma visita a uma feira livre na Zona Oeste de São Paulo neste domingo (25), Marçal criticou a decisão, atribuindo-a a um suposto desconhecimento do Judiciário Eleitoral sobre redes sociais. “Eu acredito que a Justiça Eleitoral está aprendendo a lidar com as redes sociais agora. Tenho respeito pelo juiz que fez isso, mas acredito que eles ainda não entendem completamente como as plataformas funcionam”, afirmou o candidato.