
O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin se desfiliou do PSDB nesta quarta-feira (15), após 33 anos de partido. A ideia é sedimentar sua candidatura a vice-presidente na chapa do ex-presidente Lula. Segundo apurou o DCM, uma peça-chave para selar de vez essa aliança é Márcio França.
O presidente do PSB em São Paulo se reuniu, junto à cúpula do partido, com Alckmin nesta terça-feira (14). Segundo fontes, o encontro foi fundamental para a desfiliação do ex-governador do PSDB.
Parceiro de longa data de Alckmin, França já fez parte da bancada de apoio do Lula e do conselho político do petista, que reunia dirigentes de partidos aliados. Ele que também já foi vice do ex-governador, possuí muita influência no PSB, principalmente por ter alta popularidade no estado de São Paulo. O partido deve ser a nova casa do ex-tucano.
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França também quer apoio de Lula
Em reunião com o ex-presidente também nesta terça, dirigentes do PSB indicaram os Estados onde o partido pretende ter candidatos próprios ao governo local com apoio do PT. A situação mais delicada para um acordo, por enquanto, é em São Paulo, onde as duas siglas têm nomes já colocados.
O PSB lançou a pré-candidatura do ex-governador Márcio França e o PT pretendia ter o ex-prefeito Fernando Haddad como candidato ao governo do Estado. Porém, em acordo entre as duas partes, ficou decidido que o ex-prefeito tende a disputar uma vaga para o Senado. Foi uma exigência do PSB para apoiar a aliança Alckmin e Lula.
Enquanto isso, tanto Haddad quanto França têm articulado para que Alckmin e Lula estejam juntos em 2022. O presidente do PSB já deixou claro que há “99% de chances dele (Alckmin) ser o vice de Lula“.
França não quis, no entanto, cravar o dia em que fará o anúncio. Porém, deve acontecer neste domingo (19) durante jantar organizado pelo grupo Prerrogativas, onde estarão presentes o ex-governador de São Paulo e o ex-presidente petista.
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