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Fascistas medianos podem embarcar em teorias bobinhas, como essa de que Marcos do Val teria conseguido emparedar Alexandre de Moraes.
Fascistas acima da média, derrotados por qualquer aplicativo de inteligência artificial, sabem que isso é uma besteira.
Mas, por favor, agora tem até cientista político repetindo essa história de que Do Val empurrou Moraes para o canto do ringue.
Dizem que Do Val teria como comprometer Moraes porque o ministro teria sido informado e não fez ao saber da trama do golpe.
Que Do Val pode apontar Moraes como cúmplice das esquerdas contra Bolsonaro e que isso e aquilo. E que uma CPI dará um jeito de livrar o fascismo da ‘perseguição’ de Moraes.
Li um cientista político escrever essas baboseiras. Não deveria ter escrito. Tem jornalista tabajara disseminando a mesma tese que o próprio Do Val já assimilou em seu favor.
Não repitam as besteiras que a extrema direita quer ver repetidas. Não tentem ser diferentes.
Marcos do Val esta em perigo. O dedo-duro é que foi emparedado pelos Bolsonaros e deve temer que aconteça com ele o que aconteceu com outros ex-amigos da família.
Mas, colegas, não sejam papagaios do fascismo. Não acreditem em CPI contra um ministro do STF.
Não levem a sério que Do Val preparou uma arapuca para Moraes porque o senador seria um homem esperto da área da inteligência.
O que menos existe nesse caso é inteligência. Parem de disseminar ‘análises’ rasas sobre a briga de Marcos do Val com os Bolsonaros.
O que o sujeito quis ou quer, e não ganhou de Bolsonaro, deve ser coisa grande. O nome do que ele fez é vingança.
Não tem estratégia nenhuma. Um dia depois da denúncia, Do Val saltou fora e reavaliou tudo o que disse e há chorou bastante porque foi avisado pela família (e por quem mais? Pelos militares?) de que deve calar a boca.
O sujeito atira em Bolsonaro, denunciando o ex-líder como chefe da manobra criminosa, e acerta em toda a família.
Atira em Daniel Silveira, um perigoso miliciano, e dispara até contra Augusto Heleno.
Marcos do Val deveria ser preso, como medida de proteção, porque corre riscos.