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No final dos anos 80 e início dos 90, Mario Amato era a voz do empresariado de direita.
Em 1989, o poderoso presidente da Fiesp ameaçava que milhares de empresários iriam embora se Lula vencesse a eleição.
Entrevistei Amato depois da eleição de Lula em 2002. Admitia que havia exagerado e que iria esperar para ver o que o PT faria no governo. Havia se acalmado.
Morreu em 2016 sem que ninguém mais se lembrasse dele. Já estava velhinho e era uma figura inofensiva do reacionarismo.
Hoje, seria um monge perto de Luciano Hang, o véio da Havan.
Amato ficaria envergonhado de saber que o vendedor de bugigangas importadas (naquelas lojas com réplicas medonhas da Estátua da Liberdade) é a voz do empresário nacional da Era bolsonarista.
O que Amato diria se ficasse sabendo que o véio distribui meias com desenhos da sua cara para que os funcionários usem enquanto trabalham?
O véio da Havan é parte de um fenômeno. A direita brasileira passou a cortejar a extrema direita, os liberais se acovardaram, os ricos expuseram seus ressentimentos e seu racismo e o empresariado se achinelou.
O véio da Havan é a expressão desses chinelões, é o melhor exemplar de todos eles.
Nos tempos de Mario Amato, o véio não seria nada. Seria apenas, como o definiu Marcelo D2, apenas o “gnomo sonegador”.
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