“Mataram mais de 40 mil”: como os EUA destruíram a Venezuela, segundo economista americano

Atualizado em 29 de julho de 2024 às 16:39
O economista Jeffrey Sachs. Foto: reprodução

Em uma entrevista de 2019 ao programa “Democracy Now”, o economista estadunidense Jeffrey Sachs falou sobre a Venezuela e a relação dos EUA com o país de uma forma que não é feita pelos principais veículos de mídia no Brasil.

Sachs é conhecido pelo seu trabalho de conselheiro econômico em diferentes países, como a Bolívia e algumas nações que passaram pela transição ao fim da União Soviética, como Polônia, Estônia e Eslovênia. Na entrevista, ele contou como os Estados Unidos iniciaram sanções econômicas e causaram a morte de mais de 40 mil pessoas para forçar os venezuelanos a se rebelarem contra o governo de Maduro.

Ele detalhou como as sanções impostas pelos EUA em 2017, durante o governo de Donald Trump, impediram o país sul-americano de aceder aos mercados internacionais de capitais e a companhia petrolífera de reestruturar os seus empréstimos, levando a Venezuela a uma hiperinflação. “Foi o colapso total. As receitas do petróleo caíram drasticamente e a crise social e humanitária ficou fora de controle”, disse ele.

“Atualmente, a Venezuela vive uma catástrofe total e absoluta, em grande parte provocada deliberadamente pelos Estados Unidos, criando um enorme sofrimento. Sabemos que há fome. Sabemos que há uma escassez incrível de material médico”.

Para o economista, essa catástrofe foi criada em grande parte pelos EUA, porque o país tem “uma estratégia de tudo ou nada”.

Confira uma parte da entrevista: 

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