
Em conversa no WhatsApp, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), disse que as joias sauditas terem entrado de modo clandestino, em uma mochila, no país “foi o grande problema”. A informação foi divulgada pela colunista Juliana Dal Piva, do UOL.
O Kit Rose Gold, com o relógio da marca Chopard, entrou clandestinamente em uma mochila de um assessor do ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, em outubro de 2021, no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
Em 4 de março, Cid enviou uma mensagem ao advogado e ex-secretário de Comunicação, Fabio Wajngarten, questionando o motivo de alguém trazer “escondido na mochila” as joias sauditas recebidas pela gestão bolsonarista.

Na ocasião, o militar fez menção ao “grande problema” do caso junto a um tuíte de um perfil de humor que mencionava que caso as itens valiosos fossem um presente elas estariam uma mala diplomática e que constaria o registro do presente ao Estado.
No dia seguinte, Cid chegou a admitir que os itens eram de “interesse público, mesmo que sejam privados”. O bolsonarista ainda tirou fotos de imagens da Lei 8.394 e sublinhou o trecho em que a norma descreve que, em caso de venda, a União teria preferência.
“São bens de interesse público. Pergunta para eles se os ben (sic) de Collor, FHC, Lula e Dilma pagaram algum imposto?”, escreveu o tenente-coronel. Wajngarten respondeu: “Não é isso”. O advogado ainda questionou Cid sobre onde estaria o relógio. O militar, no entanto, disse que estaria no “acervo do Pr”.
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