O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, vendeu joias enquanto estava nos Estados Unidos. A Polícia Federal encontrou gravações que mostram que ele cotou o valor dos itens enquanto estava no país. A informação é do Metrópoles.
Investigadores encontraram gravações no armazenamento em nuvem do tenente-coronel que mostram que ele realizou negociações enquanto esteve na Flórida com o ex-presidente no início desse ano. A PF vai pedir que autoridades americanas enviem a documentação que comprove as vendas de Cid.
O objetivo da PF é anexar as provas aos inquéritos que investigam o ex-ajudante de ordens. Entre as investigações que miram Cid está a que apura a venda de um Rolex avaliado em R$ 300 mil, presente dado por sauditas a Bolsonaro durante viagem oficial.
O ex-presidente viajou para os Estados Unidos em dezembro do ano passado para um “período sabático” após a derrota para Lula nas eleições. Seu ajudante de ordens ficou com ele por cerca de três meses no exterior e retornou ao Brasil em 30 de março.
Bolsonaro comentou sobre o caso envolvendo Cid e o presente recebido por ele. O ex-presidente minimizou o caso, disse ser “natural” e que “não vê maldade em cotar o preço de algo”.