Melgaço e nosso próximo projeto de crowdfunding

Atualizado em 24 de outubro de 2014 às 15:54

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Gosto de atualizar nossos leitores sobre o que se passa no DCM. Somos, afinal, um site de notícia apartidário, independente – e transparente.

Vou, ainda esta semana, falar da grande marca que já atingimos em novembro quando ainda falta quase uma semana para o final do mês: ultrapassamos 2 milhões de visualizações.

Em janeiro, quando lançamos a seção Essencial e passamos a mesclar opinião com notícias frescas, tivemos 200 mil visualizações.

Crescemos dez vezes em dez meses.

O número de visitantes únicos se aproxima celeremente de 1 milhão por mês. Sem um portal que nos alavanque, e com uma visão de “jornalismo de butique”, estamos hoje entre os 40 sites de notícias mais vistos do país.

Textos nossos – notadamente os de política e mídia — repercutem em vários outros sites de sucesso e geram debates para além dos limites do DCM.

Para que você tenha uma ideia, todo o aparato multimilionário e já entrado em anos da Abril – Veja, Exame etc – tem 8 milhões de visitantes únicos por mês.

Mas não é disso que eu queria falar.

Ou não agora.

Quero atualizá-los sobre nosso primeiro projeto de crowdfunding, ou financiamento público. É um documentário e um diário que contará a saga dos habitantes de Melgaço, cidadezinha remota e esquecida que por tantos anos jamais teve médico.

É o DCM cumprindo uma de sua missões: dar voz a quem não tem. A mídia corporativa não tem nenhum interesse por Melgaço e tantos outros locais: nós temos.

Arrecadamos, até aqui, 70% do necessário para a viagem, um dado altamente animador.

O prazo para a arrecadação é 30 dias. Faltam doze.

Até aqui, 122 pessoas contribuíram, e a cada uma delas nosso obrigado do coração, em nome da causa de um Brasil menos injusto.

Os números são tão animadores que revelo aqui nosso segundo projeto de crowdfunding, a ser lançado dentro de alguns dias.

Vamos mergulhar no jornalismo investigativo e fazer o melhor levantamento sobre o caso espetacular de sonegação da Globo na compra dos direitos da Copa de 2002.

Como isso aconteceu, passo a passo. Como uma funcionária da Receita que tentou destruir a documentação do caso foi libertada por habeas corpus por Gilmar Mendes. Por que a mídia se calou. Por que o governo não fez nada.

São essas algumas das questões que serão objeto de nossa primeira incursão no jornalismo investigativo.

Mas antes de nos lançarmos a esse empreendimento de alto interesse público temos que fechar o projeto Melgaço.

Falta pouco, mas falta.

Contamos com vocês.