O mendigo flagrado mantendo relações sexuais com a esposa de um personal trainer, em Planaltina, Distrito Federal, concedeu a sua primeira entrevista após o ocorrido. Após o episódio, o Metrópoles encontrou o morador de rua que contou, em entrevista exclusiva, o que teria acontecido na noite do último dia 9 de março.
Até o momento, o caso que ganhou repercussão nacional, contava apenas com a versão do personal – que agrediu o sem-teto, mas finalmente o sem-teto Givaldo Alves, de 48 anos, deu sua versão na última quarta-feira (23).
Na entrevista, assim como para a Polícia, Givaldo reafirmou que a relação com a mulher foi consensual e que, inclusive, foi convidado por ela a entrar no veículo. Ele também afirmou que só soube que ela era casada dias depois, já no hospital, e que não se arrepende do ocorrido.
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A visão do mendigo
Givaldo é natural da Bahia, e tem uma filha de 28 anos. Na entrevista, ele conta que estava na Rodoviária de Planaltina quando foi chamado insistentemente pela mulher, que lhe deu uma Bíblia e teria dito: “Quero namorar você”. Ele respondeu que não tinha dinheiro para levá-la a um hotel e, então, ela teria sugerido que os dois fossem para seu carro.
Ao entrarem no veículo, disse o morador de rua, os dois conversaram e, depois, procuraram uma rua com pouco movimento, onde tiveram relações. Ele disse não ter noção de quanto tempo ficaram no carro, até a chegada de Eduardo, e que se não se arrependeu de ter aceitado o convite da mulher para entrar no automóvel. “Não posso me arrepender”, frisou.
Sobre a reação de Eduardo, ele disse achar que o personal “fez tudo errado”:
“Do jeito que o cara fez, ele expôs a vida dele e a vida dela. (…) Eu não fiz nenhum mal para ser agredido. (…) Eu acho que esse senhor deveria rezar para Deus e pedir sabedoria para agir num momento de desespero, porque o senhor pôs tudo a perder e se expõe usando mentiras”.
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