Os analistas avaliam que a inflação para 2023 deve ficar em 4,86%, a expectativa anterior era de 4,93%. A meta central de inflação é de 3,25% neste ano e, se o índice oscilar entre 1,75% e 4,75%, será considerada formalmente cumprida.
Para 2024, o mercado financeiro reduziu de 3,89% para 3,86% a estimativa de inflação. O Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu uma meta de inflação de 3% para o próximo ano.
Mercado financeiro reduziu a estimativa de inflação para 2023. Foto: g1Para o PIB, a expectativa foi elevada de 2,64% para 2,89%. Para 2024, a previsão subiu de 1,47% para 1,50%. O indicador é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, e serve para medir a evolução da economia.
A melhora da expectativa ocorre após o anuncio de que o PIB do segundo trimestre do ano teve alta de 0,9%, acima do que analistas previram.
As estimativas para a taxa básica de juros foram mantidas: para o fim de 2023 a projeção é de 11,75% ao ano e para 2024, 9% ao ano. O relatório ainda cita outras previsões do mercado financeiro. No caso do dólar, a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2023 caiu de R$ 5 para R$ 4,95 e para o fim de 2024, de R$ 5,02 para R$ 5.
O saldo da balança comercial, segundo projeção do mercado, subiu de US$ 70,1 bilhões para US$ 70,4 bilhões de superávit em 2023. Em 2024, a expectativa de saldo positivo permaneceu em US$ 60 milhões. No caso de investimentos estrangeiros, a previsão segue em US$ 80 bilhões para o fim de 2023 e do próximo ano.