Mesmo foragido nos EUA, Eduardo Bolsonaro mantém 8 funcionários na Câmara

Atualizado em 28 de julho de 2025 às 7:59
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Foto: Reprodução

Mesmo estando foragido nos EUA, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) mantém oito funcionários ativos na Câmara dos Deputados. A folha salarial do grupo custa R$ 132,4 mil por mês aos cofres públicos, conforme informações da coluna de Guilherme Amado, do PlatôBR.

O número de servidores foi reduzido em março, quando o filho do inelegível exonerou sete pessoas de seu gabinete, um dia antes de anunciar que tiraria licença e ficaria nos Estados Unidos.

A licença chegou ao fim no último domingo (20). Com o encerramento do recesso parlamentar, o “03” de Jair Bolsonaro (PL) começa agora a acumular faltas em sessões legislativas, o que pode levar à perda do mandato.

Nos bastidores, o PL estuda alternativas para evitar a perda do mandato de Eduardo. Uma das possibilidades é sua nomeação para algum cargo em uma secretaria estadual.

Outras soluções cogitadas incluem a apresentação de um novo atestado médico para justificar as faltas, a tentativa de exercer o mandato de forma remota e até a mudança no Regimento Interno da Câmara para ampliar o tempo permitido de licença parlamentar.

Eduardo permanece nos Estados Unidos, onde atua para que o governo de Donald Trump aumente as sanções contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), numa tentativa de pressionar pela suspensão dos processos que atingem seu pai, Jair Bolsonaro.

O parlamentar, porém, é alvo de investigação no STF por coação no curso do processo, obstrução de justiça e atentado à soberania nacional.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao lado de Eduardo e Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução