
O PT de Porto Alegre (RS) denunciou a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro ao Ministério Público Eleitoral (MPE) por calúnia, difamação e injúria em evento de campanha. Ela acusou a sigla de ser uma “facção” que comete crimes durante discurso em apoio ao bolsonarista Sebastião Melo (MDB), candidato à reeleição.
Michelle foi denunciada formalmente pela presidente do diretório municipal do PT na capital gaúcha, a deputada estadual Laura Sito. O documento afirma que a ex-primeira-dama violou o artigo 243 do Código Eleitoral, que prevê punição a quem caluniar ou difamar “pessoas, órgãos ou entidades que exerçam autoridade pública”.
A denúncia afirma que as declarações de Michelle ferem a honra e a reputação do partido e seus candidatos, além de configurar uma campanha negativa ilegal e extrapolar a liberdade de expressão. O PT pede que o MPE investigue o caso, tome medidas cabíveis e conceda direito de resposta.
O documento diz que as declarações são “infundadas e ofensivas”. “Porto Alegre é uma capital historicamente identificada com valores democráticos. Este tipo de rebaixamento político nunca foi visto em eleições passadas”, diz Laura Sito na denúncia.
O MPE terá que decidir se acolhe a representação do partido ou se arquiva a denúncia. O Código Eleitoral prevê multas para os crimes além de detenções que variam de seis meses a dois anos.

No evento, Michelle afirmou que “aonde tem o PT tem fome, tem desgraça, tem mentira, tem insanidade mental”. O discurso durou cerca de 20 minutos e a ex-primeira-dama ainda disse que petistas “são mentirosos, cruéis, querem roubar e assassinar a reputação das pessoas de bem”.
O candidato apoiado Michelle na capital gaúcha enfrente Maria do Rosário (PT) no segundo turno.
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