O recém-empossado presidente da Argentina, Javier Milei, assinou seu primeiro Decreto Nacional de Urgência (DNU) que estabelece a redução drástica do número de ministérios no governo. Em um movimento para “enxugar o Estado”, Milei cortou o total de 18 pastas para 9, em uma jogada administrativa.
Horas após assumir a presidência, Milei oficializou a reestruturação ministerial, eliminando pastas importantes, como Educação, Trabalho, Desenvolvimento Sustentável, Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação, Cultura, Mulheres, Gênero e Diversidade, Turismo e Esporte, Desenvolvimento Territorial e Habitacional. Os nove ministérios restantes incluem Interior, Relações Exteriores, Defesa, Economia, Infraestrutura, Justiça, Segurança, Saúde e o Ministério do Capital Humano, que consolidará Desenvolvimento Social, Trabalho e Educação.
Javier Milei está programado para conduzir sua primeira reunião de gabinete nesta segunda-feira, na Casa Rosada, às 9h. O encontro marca o início de seu governo.
Milei anunciou que não realizará obras públicas, destacando uma postura de veto a essa área. Além disso, medidas ousadas como a privatização de empresas estatais, incluindo a petroleira YPF e a Aerolíneas Argentinas, e a revisão de planos sociais e aposentadorias, estão na agenda, mas exigirão aprovação do Congresso, revelando desafios significativos para a implementação de sua visão de governo.