Milhares de manifestantes se mobilizaram em Londres neste final de semana em solidariedade à Palestina, pedindo o fim dos ataques israelenses em Gaza. No fim de semana anterior, uma manifestação similar reuniu cerca de 100 mil pessoas nas ruas londrinas, e a polícia antecipa uma presença similar.
Outras cidades do Reino Unido, como Manchester e Glasgow, também sediam protestos. Os atos ocorrem em meio à expansão dos ataques israelenses, semanas após um ataque do Hamas a Israel.
Em Londres, os manifestantes se concentraram perto da Ponte do Jubileu de Ouro com faixas proclamando “Gaza, pare o massacre” e “Liberte a Palestina, acabe com a ocupação israelense”. Os cânticos ecoavam pedidos para interromper o apoio militar a Israel e expressavam solidariedade à Palestina.
A secretária do Interior, Suella Braverman, expressou preocupação com um dos slogans cantados, interpretando-o como uma ameaça direta a Israel. A Polícia Metropolitana, em resposta, afirmou que mais de 1.000 oficiais estavam de prontidão, e grandes aglomerações eram esperadas em vários pontos da cidade.
Em Manchester, um grande grupo se reuniu do lado de fora da Biblioteca Central, enquanto o prefeito regional, Andy Burnham, ecoou os apelos internacionais por um cessar-fogo.
Após um vídeo do fim de semana anterior mostrar um manifestante usando a palavra “jihad”, Suella Braverman questionou as autoridades sobre a ausência de prisões. A palavra “jihad”, que em árabe significa “esforço” ou “luta”, tem conotações tanto internas quanto externas dentro do Islã. A polícia, por sua vez, afirmou que interviria se o termo fosse usado com intenções hostis contra Israel.
Em nível global, manifestações estão ocorrendo em vários países. Em Nova York, por exemplo, protestos levaram ao fechamento temporário da estação Grand Central Terminal.
No Kosovo, de maioria muçulmana, várias centenas de pessoas caminharam das mesquitas até à praça Zahir Pajaziti, em Pristina, após as orações da hora do almoço para expressarem apoio aos palestinianos.
Na Austrália, milhares de pessoas marcharam pelo centro de Sydney no sábado, gritando “Vergonha, vergonha, Israel” e “A Palestina nunca morrerá”.
A guerra provocou protestos em todo o mundo árabe e noutros locais na sexta-feira, incluindo na Cisjordânia ocupada, onde os palestinianos queimaram pneus e atiraram pedras contra postos de controlo militares israelitas. As forças de segurança israelenses responderam disparando gás lacrimogêneo e tiros reais.
Multidões se reuniram no Líbano, vizinho do norte de Israel; no Iraque, na passagem da fronteira do país com a Jordânia; na própria Jordânia; em cidades e vilas em todo o Egito; na capital da Turquia, Ancara, e em Istambul; e na Indonésia, Malásia, Marrocos e África do Sul.
Milhares de pessoas também marcharam pelas ruas do centro de Los Angeles exigindo um cessar-fogo imediato.
A crise atual em Gaza se intensificou após um ataque surpresa do Hamas a Israel em 7 de outubro, resultando em mais de 1.400 mortes e mais de 220 reféns. Desde então, os ataques israelenses continuaram, com o Hamas reportando mais de 7.000 mortes como resultado.
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