“Milícia digital” golpista no ES contava com deputados, vereador e bolsonaristas, diz Moraes

Atualizado em 16 de dezembro de 2022 às 9:43
Investigados no inquérito dos atos antidemocráticos no ES. Foto: Reprodução

Uma “milícia digital” golpista no Espírito Santo contava com a atuação de deputados, vereador, pastor e bolsonaristas, de acordo com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Seis suspeitos de integrar o grupo e incentivar ataques contra a democracia e contra o resultado das urnas foram alvos da operação realizada na quinta-feira (15), pela Polícia Federal. São eles:

O vereador de Vitória Armandinho Fontoura (Podemos), que foi preso. Ele é investigado por usar sua rede social para atacar o STF;

O jornalista Jackson Rangel, dono do jornal Folha do ES, que foi preso. Ele mantinha o site Folha do ES, de Cachoeiro de Itapemirim. Segundo Moraes, Rangel usava a plataforma para atacar instituições;

O deputado estadual Carlos Von (DC), que terá que usar tornozeleira eletrônica. Ele é investigado por “promover em suas mídias sociais pronunciamentos virulentos e criminosos contra ministros do Supremo”;

O deputado estadual Capitão Assumção (PL), que terá que usar tornozeleira eletrônica. Ele é investigado por “promover, diuturnamente, pela rede social, diversos pronunciamentos virulentos e criminosos contra ministros do Supremo”;

O radialista Max Pitangui (PTB), que tem mandado de prisão, mas não se apresentou à PF até a quinta-feira. Ele é investigado por ter feito falas contra a democracia;

O pastor Fabiano Oliveira, que tem mandado de prisão, mas não se apresentou à PF até a quinta-feira. Ele é investigado por integrar movimento chamado Soberania da Pátria, que ataca o sistema eleitoral.

Mais de 100 mandados de busca e apreensão foram cumpridos ontem, em nove Estados do Brasil. Foi a maior operação já feita contra movimentos que questionam o resultado das eleições.

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