
O tenente-coronel Guilherme Marques Almeida, um dos indiciados por tentativa de golpe de Estado — investigação que também inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro —, desmaiou ao ser abordado pela Polícia Federal (PF).
Segundo informações do Metrópoles, Almeida passou mal no momento em que agentes batiam à sua porta e precisou ser socorrido às pressas, mas se recuperou em seguida. De acordo com a PF, o militar colaborou com as buscas realizadas na ocasião.
Almeida foi alvo de uma operação da Polícia Federal em fevereiro, quando deixou o comando do 1º Batalhão de Operações Psicológicas, sediado em Goiânia.
A ação fazia parte de uma investigação contra um grupo suspeito de planejar um golpe de Estado, incluindo etapas preliminares com indícios de tentativa de assassinato de Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes. Na mesma época, a corporação também cumpriu mandados de busca contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
O 1º Batalhão de Operações Psicológicas, conhecido internamente como “Op. Psc.”, integra o Comando de Operações Especiais do Exército (Copesp), popularmente chamados de “kids pretos”, e atua em atividades de inteligência militar. As operações realizadas pelo batalhão têm foco em estratégias de manipulação psicológica e ações de desinformação no contexto militar.

Além de Almeida, outro militar de alta patente também foi exonerado em fevereiro. O tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, que comandava a 3ª Companhia de Forças Especiais em Manaus, perdeu o cargo na mesma ocasião. As exonerações de ambos os militares foram publicadas no Diário Oficial da União.
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