
Os militares e o policial federal que planejaram o assassinato do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes estavam dispostos a morrer para “neutralizar” o trio, segundo documento obtido pela Polícia Federal. A ideia era assassinar o trio com uso de explosivos ou veneno.
A hipótese de morrerem durante o atentado é chamada de “dano colateral” pelos golpistas, que ainda consideram que o assassinato de toda a equipe de segurança de Moraes seria “aceitável”. “Tudo era admissível para cumprimento da missão de ‘neutralizar’ o denominado ‘centro de gravidade’, que seria um fator de obstáculo à consumação do golpe de Estado”, afirma a PF.
As possibilidades são descritas em um tópico chamado “Danos colaterais passíveis e aceitáveis” no documento com o planejamento do crime. A minuta trazia diversas condições para assassinato e citava a possibilidade de um atentado “em evento oficial público” e até uma “captura” dos alvos.

O documento trazia, em formato de tópicos, o planejamento de uma operação de golpe de Estado, que listava demandas por reconhecimento operacional e os armamentos necessários.
“O contexto de emprego de armamentos extremamente letais, bem como de uso de artefato explosivo ou envenenamento, revela que o grupo investigado trabalhava com a possibilidade de assassinato do ministro Alexandre de Moraes”, diz o relatório da PF.
O policial federal Wladimir Matos Soares e quatro militares do grupo de elite do Exército “kids pretos” foram presos nesta terça: o general de brigada Mário Fernandes e os tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo.
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