Foto: Reprodução/SBT News
Nesta segunda-feira (28), o ministro da Educação, Milton Ribeiro, enviou uma carta ao presidente Jair Bolsonaro (PL), onde informava oficialmente o seu pedido de exoneração. O ex-chefe da pasta do MEC é alvo de inúmeras polêmicas. “Carta aos Brasileiros”, escreveu ele na publicação da nota em seu Twitter nesta tarde.
“Tenho plena convicção de que jamais pratiquei qualquer ato de gestão que não fosse pautado pela legalidade, pela probidade e pelo compromisso com o Erário. As suspeitas de que foram cometidos atos irregulares devem ser investigadas com profundidade”, expressou no documento.
“Eu mesmo, quando tive conhecimento das denúncias, em agosto de 2021, encaminhei, de imediato, expediente à CGU para que apurasse as situações narradas pelas denúncias. Mais recentemente, solicitei também àquela Controladoria que auditasse as liberações de recursos de obras do FNDE, para que não haja dúvida sobre a lisura dos processos conduzidos”, complementou ele.
Confira a carta completa:
Carta aos Brasileiros. pic.twitter.com/1oLLTui7vn
— Milton Ribeiro (@mribeiroMEC) March 28, 2022
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Milton Ribeiro estampado na Bíblia
Depois das acusações de que o ministro da Educação teria um gabinete paralelo na pasta, no qual dois pastores eram beneficiados por ele por causa de um pedido feito pelo presidente, e de que os mesmos cobravam propina em barras de ouro, Ribeiro é alvo de outra polêmica. Dessa vez, o advogado foi exposto ao usar sua foto em bíblias.
De acordo com as informações, os livros com a imagem do ministro foram distribuídos em eventos organizados pelo MEC em julho do ano passado. Em sua redes sociais, nesta segunda, ele escreveu: “Autorizei em 2021 o uso de minha imagem para a produção de algumas bíblias para distribuição gratuita em um evento de cunho religioso. Contudo, descobri no final de outubro de 2021 que bíblias com minha imagem foram distribuídas em outros eventos sem a minha autorização”.