Minha opinião sobre a confusão. Por Antônio Nogueira

Atualizado em 2 de setembro de 2016 às 9:13

senado confusão

 

Eu sou filho de Francisco Nogueira, um homem atualizado e inteligente sobre o assunto da política. Mesmo não sabendo muito sobre essas coisas, assim como meus amigos, eu tenho uma opinião, sendo filho de um jornalista experiente como o meu pai.

Primeiro: eu tive a ideia de escrever um artigo por causa da aula de história de hoje (01/09), em que discutimos sobre o impeachment da Dilma com o professor perguntando “qual a opinião de cada um de vocês? Foi justo ou injusto?”.

Ele perguntou a um por um, e eu falei que o afastamento da justamente eleita presidenta era uma injustiça desse jeito: “Se colocassem numa sala todos os políticos e escolhessem um para ser afastado, incluindo Temer e Cunha, escolheriam a Dilma”.

Depois achei que seria legal falar isso no DCM e perguntei para o meu pai se eu podia escrever um artigo. Ele disse: “Sim”.

“Por que escolheriam ela?” você pergunta, e bom, eu não sei. Se perguntássemos para a própria pessoa que fizesse a escolha, ela não iria saber também.

Depois de um bom tempo do professor questionando os alunos, percebi que, mesmo quase todos sendo de direita, metade da classe achou justo e a outra não (pelo menos alguns têm bom senso).

Segundo: eu achei injusto o impeachment porque nem sabem direito se ela cometeu algum crime e mesmo assim ela foi tirada. Nem todos pensavam que ela fez algo, mas, mesmo assim, queriam ela fora por algum motivo misterioso. Talvez porque ela seja uma mulher? Ou outra coisa?

Na saída da escola, antes do perueiro que me leva pra casa chegar, eu perguntei a dois estudantes: “Você prefere Temer ou Dilma?”

Sem pensar antes de falar, os dois disseram a mesma coisa, sendo “Temer”. Foi nessa hora que eu pensei: esse mundo vai acabar logo logo.

Ontem (31/08), na semana diferenciada da escola, quando temos atividades em vez de aulas, as pessoas do grêmio desclassificaram dois alunos do Show de Talentos por, adivinha, outro motivo misterioso. Assim percebi que isso não é só na política e a confusão dentro dela, é em todo o lugar: escolas, casas, empregos e amizades.

Agora, quer saber sobre o título do artigo? A opinião de uma criança de 12 anos sobre a confusão da política? Imagine um mundo sem aqueles políticos que são corruptos. Será que a corrupção nos dá dinheiro? Ou nos deixa pobres?

O mundo seria melhor ou pior? Eu sempre me perguntei se a corrupção ajuda ou atrapalha e se atrapalha outros ou ajuda outros. Essa resposta nunca será respondida, ou talvez bem no futuro vamos saber, que é quando a corrupção desaparecerá da face da Terra.

Muitas pessoas são más, fazendo somente o que é bom para elas e não pensando nos outros, fazendo o mal a pessoas boas como a Dilma, que não é corrupta como outros.

Penso que temos que ensinar o bem aos maus, faze-los entender que outras pessoas importam. E, ao fazer isso, *PUF!*, sumiu a corrupção.