Ministério da Defesa tenta se afastar de bolsonarista que ataca urnas eletrônicas

Atualizado em 9 de maio de 2022 às 16:20
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Ministério da Defesa tenta se afastar de bolsonarista

O ministério da Defesa fez um movimento nesta semana para se afastar do deputado bolsonarista Filipe Barros (PL) em ataques contra as urnas eletrônicas. O ministro Paulo Sérgio de Oliveira enviou documento ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pediu para divulgar o documento criado pelo general representante das Forças Armadas na comissão eleitoral.

O pedido foi feito ao presidente da Corde, Edson Fachin, que já liberou a autorização. Segundo o Estadão, a ideia foi se dissociar de um possível vazamento de informações, já que o deputado Filipe Barros solicitou detalhamento dos documentos. Diante disso, o nome do bolsonarista foi citado textualmente pelo ministro da Defesa para se afastar de qualquer risco de quebra de sigilo funcional.

A ideia de Paulo Sérgio é de controlar os ânimos, que estão acirrados entre o bolsonarismo e o Tribunal Superior Eleitoral e demonstrar uma sensação de normalidade. Quanto a isso, o ministério da Defesa  soltou nota nesta segunda (09) negando que tenha solicitado a substituição do general Helder Garcia Portella da comissão eleitoral criada pelo Tribunal.

Na nota, ele explica que o documento enviado solicite que a Corte mande qualquer informação diretamente para o ministro da Defesa por ele ser a autoridade representada no grupo. Porém, conforme foi noticiado mais cedo, o TSE já estuda acabar o comitê eleitoral para impedir os anseios golpistas de Bolsonaro, que tenta embarcar as FA junto.