Ciro Nogueira (PP) tem trabalhado no governo Bolsonaro, mas não acredita que o presidente conseguirá ser reeleito em 2022. Em conversa com aliados, o Ministro da Casa Civil revelou que não enxerga um caminho para vitória do governante. Isto porque o chefe do executivo federal é uma pessoa “incontrolável”.
Conforme apurou o DCM, Ciro sugeriu que o seu partido abandonasse o governo e aposte em Lula (PT). Porém, a ideia foi rechaçada por caciques da legenda por alguns motivos. Um deles é o fato do ex-presidente ser muito mais aberto ao diálogo do que Bolsonaro.
Então uma vitória do atual presidente em 2022 faria o PP ter portas fechadas no governo. Por outro lado, o retorno de Lula não iria inviabilizar a sigla de fazer parte do bloco governamental. Pois o petista consegue lidar melhor com as desavenças eleitorais para colocar seu plano para o país em prática.
Nogueira concordou com os colegas e por isso decidiu se manter ministro. Ele tem feito parte da gestão bolsonarista muito mais pelo seu grupo político do que afinidade com o ex-capitão. Não é segredo para ninguém que os dois conversam o essencial. O responsável pela Casa Civil trabalhará firme pela reeleição, mas tem pouca expectativa.
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Esse pouco otimismo de Ciro Nogueira não é por acaso. Ele apontou diversos problemas que há no governo. Um deles é Paulo Guedes. Na opinião do ministro, o chefe da economia é incompetente e atrapalha os planos que a ala política tenta colocar em prática.
Ele usou o exemplo do Auxílio Brasil. Na visão dele, um ministro mais próximo do Congresso não criaria tantas barreiras para o projeto ser aprovado. Ciro tem certeza que a dificuldade para passar a pauta é por conta das ações de Guedes ao longo dos últimos anos.
Porém, mesmo com as reclamações vindo de diversos ministérios contra o ministro da Economia, Bolsonaro segue o segurando no cargo. Ciro confessou que não entende o motivo e já largou mão sobre o assunto.
Outro problema identificado por ele é o próprio presidente. O governante é contraditório e muda de ideia a cada semana sobre pautas econômicas, por exemplo. “Uma hora promete intervir na Petrobras. Depois fala que não é papel dele mexer com isso. Isso cria instabilidade e prejudica todo mundo. O ministro está incomodado”, afirmou um interlocutor de Ciro Nogueira ao DCM.
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