Ministro da Defesa mantém pressão ao TSE e pede reunião exclusiva

Atualizado em 20 de junho de 2022 às 14:20
Ministro da Defesa foge de pergunta sobre Forças Armadas
O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira
Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados

O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, confirmou que um representante das Forças Armadas comparecerá na reunião do Comissão de Transparência Eleitoral (CTE), nesta segunda-feira (20). A presença foi comunicada por meio de um novo ofício ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin. No documento, o ministro manteve a pressão sobre o TSE e voltou a pedir uma reunião exclusiva entre militares e técnicos da corte eleitoral.

Nogueira alega que há temas a serem tratados que não são contemplados na reunião de hoje.

“Reitero a necessidade de realizar uma reunião específica entre as equipes técnicas do Tribunal e das Forças Armadas, haja vista que o aprofundamento da discussão acerca de aspectos técnicos complexos suscita tempo e interação presencial, que não estão contemplados na supramencionada reunião da CTE/OTE”, diz o texto.

O ministro da Defesa e o presidente do TSE têm trocado uma série ofícios. Em um recente enviado ao ministro na última sexta-feira (17) e divulgado no domingo (19), Fachin reforçou o convite para a participação das Forças Armadas na CTE e destacou o trabalho técnico da comissão, afirmando contar com os militares para o suporte logístico das eleições.

Fachin disse ainda que a comissão “têm dado relevante contribuição para que as eleições sejam realizadas de forma segura e transparente.”

“Como é do conhecimento de vossa excelência, a grande maioria das sugestões apresentadas no âmbito da comissão de transparência foram acolhidas, a indicar o compromisso público desta Justiça Eleitoral com a concretização de diálogo plural não apenas com os parceiros institucionais, mas também com a sociedade civil”, disse o presidente da corte.

Ele também acrescentou que apesar de algumas sugestões das Forças Armadas não serem acolhidas, elas poderão ser avaliadas novamente para as futuras eleições.

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