Ministro diz que pacote de socorro à companhias aéreas será fechado após Carnaval

Atualizado em 4 de fevereiro de 2024 às 12:36
Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Foto: Sérgio Lima/Poder360

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse no sábado (3) que pretende fechar o pacote de socorro às companhias aéreas após o Carnaval. O assunto segue em discussão com o Ministério da Fazenda em meio ao pedido de recuperação judicial da Gol nos Estados Unidos e ao aumento nos preços das passagens.

Segundo o ministro, a maior parte do crédito destinado ao socorro das empresas do setor deve ser financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Entretanto, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou que o banco não abre mão de garantias. “O BNDES não tem como fazer financiamento sem garantias. Nós só emprestamos com garantia”, disse Mercadante em entrevista ao Estadão.

O banco tem estudado a possibilidade de oferecer uma linha de capital de giro para as companhias aéreas. Embora as empresas tenham considerado slots (espaços em aeroportos) e aeronaves em leasing como opções, essa proposta não avançou.

Além da questão do crédito, Silvio Costa Filho mencionou a importância de um planejamento estratégico de curto e longo prazos, “como ações que fortaleçam novos voos regionais e a compra de aeronaves brasileiras, a exemplo da Embraer, e outros ativos”.

O ministro espera que o impasse tenha uma solução rápida, especialmente porque planeja lançar o programa Voa Brasil em fevereiro, oferecendo passagens a R$ 200 para aposentados e pensionistas. Para que o projeto seja bem-sucedido, as empresas precisam aderir ao programa.

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