
Foto: Reprodução
O ataque de Jair Bolsonaro (PL) ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta terça-feira (7), é considerado por ministros da Corte como um medo do chefe do Executivo de perder as eleições – já que pesquisas apontam o ex-presidente Lula (PT) no primeiro turno – e com o que pode acontecer com ele e sua família na Justiça caso isso ocorra.
Apesar da derrota do deputado Fernando Francischini na 2a turma já ser dada como certa, o Bolsonaro atacou o STF após a liminar do ministro Nunes Marques – que suspendia a cassação do deputado por propagar fake news sobre as urnas eletrônicas – ser derrubada ela segunda. Os próprios assessores o chamaram de ”transtornado” após sua reação.
Contudo, a irritação de Bolsonaro não é voltada para o futuro do Francischini, e sim para a avaliação feita pelo STF nesse julgamento, na qual entende que o judiciário não vai tolerar o uso de algum recurso de desinformação na campanha eleitoral deste ano.
Posto isso, a volta das recentes ameaças do presidente de descumprir decisões judiciais vem conjuntas com o medo de que alguma restrição tente barrar a atuação dos bolsonaristas em plataformas como o Telegram, a qual o presidente vêm tentado influenciar seus seguidores a usarem.
Se encontrando nas pesquisas em um cenário pouco agradável, o presidente vem dizendo para seus assessores e até para ministros do STF que não entende por que está atrás de Lula, e começou a se preocupar com o futuro de seu filho, Carlos Bolsonaro, que também comanda a sua estratégia de marketing, caso ele deixe o Planalto em 2023.
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