Ministros do STF avaliam que Bolsonaro pode ser punido por ataques às urnas, agora que é candidato

Entende-se que se ele disseminar novos ataques ao sistema eleitoral agora, fica sujeito a multas, perda de tempo de TV e até a cassação do registro da candidatura

Atualizado em 25 de julho de 2022 às 13:27

 

“Brienfing” de Bolsonaro com embaixadores
Foto: Reprodução

Agora que o presidente Jair Bolsonaro (PL) se tornou oficialmente candidato à reeleição, procuradores eleitorais e ministros do Supremo Tribunal Federal avaliam que ele pode sofrer uma punição eleitoral caso realize novos ataques às urnas eletrônicas. As informações são da coluna do jornalista Valdo Cruz, no G1.

Na semana passada, Bolsonaro discursou em uma reunião com embaixadores estrangeiros e voltou a disseminar ataques sem fundamento ao sistema eleitoral brasileiro e ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O ato foi alvo de diversas críticas e não atingiu o objetivo esperado pelo atual presidente.

Posto isso, fontes ouvidas pela coluna entendem que se ele repetir a ação agora, fica sujeito a multas, perda de tempo de TV e até, em último caso, à cassação do registro da candidatura.

Existiam suposições entre procuradores e ministros do STF sobre que tipo de sanção o chefe do Executivo poderia sofrer, antes mesmo de ser confirmado como candidato do PL. Uma parcela do mundo jurídico julgava que punições não se aplicariam a um pré-candidato, entendimento que causava divergências no meio.

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