Mire-se no exemplo de Gleisi diante dos fascistas que a agrediram com a filha de 14 anos. Por Kiko Nogueira

Atualizado em 1 de março de 2020 às 18:52

Gleisi Hoffmann fez o certo ao reagir diante dos covardes bolsonaristas que a atacaram juntamente com sua filha de 14 anos.

Foi para cima deles. Legítima defesa.

“Você vai pro inferno com o Bolsonaro!”, falou na cara do cidadão de bem, cercado de outros cidadãos de bem porque eles andam em matilha.

Atiraram garrafas d’água, cadeiras, ameaçaram, xingaram, mandaram ir para Cuba (a fixação anal com Fidel Castro dessa turma é invencível).

Que tipo de canalha avança sobre uma mãe e uma filha adolescente?

Ela não poderia estar sem segurança. O hotel Vila Galé, na Lapa, bairro do Rio de Janeiro, tem a obrigação de zelar pela integridade de seus hóspedes.

Por que não apareceu ninguém do estafe para impedir a briga?

Gleisi avisou nas redes que vai tomar as medidas cabíveis nas esferas policial e judicial. Um homem e uma mulher já foram identificados. Veja abaixo:

“Vou processá-los e exigir indenizações, como tenho feito e obtido resultados”, escreveu ela.

É disso que se trata. Tudo dentro da legalidade. Omitir-se é ser cúmplice.

Não se tolera a intolerância. Interceder contra essa escumalha é dever, não direito. O Brasil não é deles. 

Falta agora o show de sororidade de gente como Vera Magalhães e Rachel Sheherazade.

Ah, não se manifestaram? Ali, a indignação seletiva só cai na base da retroescavadeira.