A jornalista Míriam Leitão relatou na noite desta quarta-feira (26) na Globonews que conversou com Simone Tebet, ministra do Planejamento e que ela disse não conhecer Márcio Pochmann, o indicado de Lula para a presidência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para a profissional da Globonews, a titular da pasta responsável pelo instituto negou que tivesse tratado com Lula sobre o assunto, negando uma notícia que havia circulado de que a questão já tinha sido acordada entre a ministra e o presidente.
Míriam Leitão deduziu que a escolha do economista aconteceu “à revelia” do desejo de Tebet.
Míriam prosseguiu em sua análise dizendo que o indicado seria uma “péssima escolha” uma vez que ele teria feito uma gestão “ideológica” no IPEA, órgão que já presidiu.
O posto para o qual o economista foi indicado vinha sendo objeto de uma disputa pública entre uma ala mais liberal e outra mais à esquerda dentro do governo, sendo a própria Míriam, bem como a jornalista Malu Gaspar, também do grupo Globo, porta-vozes na mídia dos interesses da ala que não queriam Pochmann do posto.
Um dos riscos apontados para a futura gestão do IBGE é o de “aparelhamento” do órgão:
“[No IPEA] ele demitiu todo mundo que pensasse diferente dele”, disse a jornalista da Globonews. “Qualquer intervenção no IBGE significa perder confiança nos indicadores que ele divulga, os indicadores de conjuntura econômica”.
.@miriamleitao conversou com Simone Tebet sobre indicação de Marcio Pochmann para o IBGE: “Ela disse que não o conhecia. Uma decisão que foi tomada à revelia da ministra do Planejamento. Eu acho uma péssima escolha, porque ele fez uma gestão ideológica no Ipea”. Veja análise.
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