Mobilização da esquerda no 1º de Maio é inquietante. Por Luis Felipe Miguel

Atualizado em 2 de maio de 2022 às 10:55
Sobre a mobilização da esquerda no 1º de Maio. Por Luís Felipe Migue
Manifestantes levantam faixas e cartazes contra o governo de Bolsonaro em 2020.
Foto: Reprodução

Por Luis Felipe Miguel

Tudo bem comemorar resultado de pesquisa eleitoral, mas o fracasso da mobilização do Dia do Trabalhador é inquietante.

Se a esquerda não for capaz de mobilizar, a vitória eleitoral fica bem mais complicada – afinal, a tropa bolsonarista já está se armando, disposta a uma disputa pesadíssima.

Se a esquerda não for capaz de mobilizar, mesmo que vença a eleição, pode não ter posse – não é segredo para ninguém que Bolsonaro está permanentemente averiguando as condições para desferir um golpe.

Se a esquerda não for capaz de mobilizar, mesmo que Lula seja empossado, não poderá fazer nada – ficará restrito ao padrão mais rebaixado da “governabilidade” burguesa e oligárquica.

Estamos pagando o preço de anos e anos de opção preferencial pela desmobilização. Uma opção que, em muitos setores, nem o golpe do 2016 e seu filhote, o triunfo do bolsonarismo, foram capazes de reverter.

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