A história começou a circular num site local: Lula estaria em Paraty.
“O ex-presidente foi visto no [bairro de] Jabaquara”, diz uma nota.
Bastou para soar o alerta dos cidadãos de bem da cidade, que organizaram protestos em frente a uma pousada onde Lula estaria hospedado.
Nos vídeos, gente fantasiada de verde e amarelo grita, toca buzina de carros etc.
Uma mulher berra “Vagabundo” e “Fora daqui!” diante de um segurança.
O lixo do lixo.
Em julho, esses mesmos moradores organizaram uma manifestação contra Glenn Greenwald, que palestrava na Flipei, mostra paralela à Flip conhecida como “barco pirata”.
Reuniram-se nas proximidades do local onde o jornalista dividia a mesa com Gregório Duvivier e o sociólogo Sérgio Amadeu e puseram em altos falantes um remix do Hino Nacional.
Soltaram rojões, também. Um deles atingiu uma árvore, que pegou fogo, contido logo depois.
A ideia era acabar com o evento.
Não conseguiram impedir nada, a não ser pagar mico e sujar o nome de sua terra.
Como agora, os fascistas repetem o que seu líder Bolsonaro fez com o Brasil: arrasam a imagem do lugar que acham que estão defendendo.
Paraty: evite.