Moraes autoriza cooperação internacional dos EUA no caso das joias de Bolsonaro

Atualizado em 17 de agosto de 2023 às 21:41
Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Antonio Augusto

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quinta-feira (17) o pedido de cooperação internacional apresentado pela Polícia Federal (PF) para solicitar aos Estados Unidos a quebra de sigilo bancário dos investigados nos casos das joias.

Estão na mira da corporação as contas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL); do tenente-coronel Mauro Cid; do general Mauro Cesar Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens do ex-mandatário; e do advogado Frederick Wassef.

A suspeita é de que as contas teriam sido usadas para recebimento de valores relativos a vendas de presentes de alto valor recebidos por Bolsonaro de delegações estrangeiras.

A PF também irá pedir ao FBI uma investigação sobre as lojas em que os itens foram vendidos. O objetivo é identificar pessoas físicas que transacionaram ilegalmente esses bens e onde foi parar o dinheiro das vendas.

Recibo de compra de Rolex em nome do advogado Frederick Wassef. Foto: Reprodução

No caso da recompra do Rolex, feito por Wassef, o pedido ao FBI também será no sentido de investigar de onde saiu o dinheiro usado pelo advogado para recomprar o relógio.

Segundo a investigação da PF, o relógio foi recomprado após o Tribunal de Contas da União (TCU) expedir uma ordem pela devolução de itens ao Estado.

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