Moraes concede liberdade provisória a Valdemar Costa Neto, presidente do PL

Atualizado em 10 de fevereiro de 2024 às 19:26
Valdemar Costa Neto em close, com expressão séria
Valdemar foi preso na quinta-feira (8) – Reprodução

Neste sábado (10), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu conceder liberdade provisória para Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL). A medida foi estabelecida com a manutenção de medidas cautelares, as quais o político deverá cumprir durante seu período em liberdade.

Valdemar foi detido na quinta-feira (8), durante uma operação da Polícia Federal, que realizou buscas e apreensões na sede do PL. Durante a prisão, foi descoberto que o político estava em posse de uma arma sem licença, o que resultou em sua detenção.

Além disso, foi encontrada uma pepita de ouro com ele, levando a uma nova prisão por suspeita de usurpação mineral, para a qual não foi estabelecida fiança.

Anteriormente, na sexta-feira (9), Moraes havia convertido a prisão em flagrante de Valdemar em prisão preventiva, sem determinação de prazo para seu término. Contudo, segundo o g1, com base em um parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), levando em consideração a idade avançada de Valdemar (74 anos) e a ausência de violência ou grave ameaça no crime, Moraes optou por conceder sua liberdade.

Valdemar Costa Neto de costas e em pé, ao lado de carro da PF
Valdemar Costa Neto foi preso na quinta-feira (8) – Reprodução/Metrópoles

A operação da PF também teve como alvo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), investigando um suposto esquema para impedir sua saída do poder, caracterizado como uma tentativa de golpe de Estado. Quatro mandados de prisão foram emitidos, direcionados a três militares e um ex-assessor de Bolsonaro.

Durante as investigações, a PF apreendeu uma gravação de uma reunião ministerial em julho de 2022, na qual Bolsonaro reconhece a iminência de sua derrota nas eleições e discute a necessidade de tomar medidas para evitá-la, mencionando um “plano B”.

O general Augusto Heleno, então ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), sugere “virar a mesa” antes das eleições como uma possível estratégia.

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