Na noite desta segunda-feira (27), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a soltura de 102 pessoas que foram presas por causa dos atos terroristas promovidos por bolsonaristas nas sedes dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro.
Os despachos de Moraes estão sob sigilo dentro de uma ação que transita na Corte sobre o tema. Nas decisões, aparecem somente as iniciais das pessoas que foram soltas. Eles vão poder retornar para suas cidades de origem, no entanto, serão monitorados por tornozeleira eletrônica.
De acordo com informações do G1, além da tornozeleira, os bolsonaristas soltos não poderão usar redes sociais, terão porte de armas suspensos, estão proibidos de se ausentarem do país, terão que se apresentar semanalmente à Justiça e não poderão se comunicar com outros investigados.
Serão beneficiados, ou seja, autorizados a sair da cadeia, presos de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Alagoas, Pará, Ceará, Pernambuco e Bahia.
O magistrado tem decidido liberar presos com condutas consideradas menos graves. Diante disso, dos 1,4 mil presos entre os dias 8 e 9 de janeiro por conta dos atos antidemocráticos, cerca de 800 continuam presos.
Vale destacar que essa não é a primeira vez que Moraes solta os simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O ministro já havia liberado bolsonaristas com enfermidades e também outros em decisões individuais.
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