O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, encerrou nesta sexta-feira (20) a análise das audiências de custódia de 1.406 apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), detidos após participarem dos ataques terroristas de 8 de janeiro. Com informações do O Globo.
De acordo com o levantamento divulgado pela Corte, Moraes decidiu manter a prisão preventiva de 942 acusados e 464 bolsonaristas foram liberados, com a aplicação de medidas cautelares.
Ao manter as prisões, o ministro entendeu que a medida é necessária para garantir a ordem pública e a efetividade das investigações. Os acusados respondem pelos crimes de ato preparatório de terrorismo, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, ameaça, perseguição ou incitação ao crime.
Em relação aos suspeitos que foram soltos, Moraes considerou que até o momento não há provas de que eles tenham cometido violência, invasão das sedes dos Três Poderes e depredação do patrimônio.
Os bolsonaristas que serão soltos deverão usar tornozeleira eletrônica e terão a suspensão de eventual porte de armas. Eles também estão proibidos de sair de suas cidades e de usar as redes sociais. Além disso, terão os passaportes cancelados.